Luto Rio de Janeiro, Luto.
De certa forma, parte do luto que a população da cidade do Rio de Janeiro se encontra hoje em virtude da crescente onda de violência, e dos recentes assassinatos, tem origem justamente por quase escolha dela.. No dia 23 de Outubro de 2005, quando a população carioca foi às urnas votar no referendo sobre a comercialização das armas de fogo, ela não estava manchada de sangue dos recentes atos deploráveis que tanto denegriram nossa imagem mundo a fora, hoje em dia, caso houvesse outra eleição enfocando esse mesmo tema, talvez a população fosse mais consciente e votasse contra as armas.
Devido a escolha da população de poder “defender-se” com armas, pode-se dizer que o combate às mesmas foi dificultado e que a quantidade de armas existentes no país, ilegalmente ou legalmente, não diminuiu, pelo contrário, só cresceu, e é nesse cenário que podemos afirmar que pessoas morrem e morrerão vítimas das mesmas.
A mesma população que votou NÃO a proibição das armas, hoje chora a perda dos seus filhos, pais e amigos vítimas de balas perdidas. Os 61,89% que escolheram portar armas de fogo, deveriam ter pensado poder se defender com as mesmas, mas... defender-se de quem? Hoje em dia o nível da violência é exorbitante, crianças já empunham armas antes de completar 12 anos, adolescentes desfilam com seus fuzis AR-15, o tráfico importa granadas, bombas, lança - mísseis e outros. Como um cidadão de bem, despreparado no uso em si da arma e despreparado psicologicamente, pode defender-se com seu revólver 38? Não dizem por aí que em um assalto o PIOR a se fazer é reagir? Então, população brasileira, fluminense e carioca, de que adiantou manter sua velha companheira arma em seu poder? Talvez isso tenha adiantado sim, adiantado para continuar com a taxa de furtos de armas altíssima pelos bandidos, que usam a arma roubada do cidadão de bem para matar a menina no metrô, balear e deixar paraplégica outra na porta do banco, pra assaltar o carro, rouba-lo e deixar o filho das vítimas do assalto preso no cinto de segurança etc.
Luto Rio.
Pela violência, pelo descompromisso, pela omissão e pela falta de políticas preventivas mais incisivas e severas.
Devido a escolha da população de poder “defender-se” com armas, pode-se dizer que o combate às mesmas foi dificultado e que a quantidade de armas existentes no país, ilegalmente ou legalmente, não diminuiu, pelo contrário, só cresceu, e é nesse cenário que podemos afirmar que pessoas morrem e morrerão vítimas das mesmas.
A mesma população que votou NÃO a proibição das armas, hoje chora a perda dos seus filhos, pais e amigos vítimas de balas perdidas. Os 61,89% que escolheram portar armas de fogo, deveriam ter pensado poder se defender com as mesmas, mas... defender-se de quem? Hoje em dia o nível da violência é exorbitante, crianças já empunham armas antes de completar 12 anos, adolescentes desfilam com seus fuzis AR-15, o tráfico importa granadas, bombas, lança - mísseis e outros. Como um cidadão de bem, despreparado no uso em si da arma e despreparado psicologicamente, pode defender-se com seu revólver 38? Não dizem por aí que em um assalto o PIOR a se fazer é reagir? Então, população brasileira, fluminense e carioca, de que adiantou manter sua velha companheira arma em seu poder? Talvez isso tenha adiantado sim, adiantado para continuar com a taxa de furtos de armas altíssima pelos bandidos, que usam a arma roubada do cidadão de bem para matar a menina no metrô, balear e deixar paraplégica outra na porta do banco, pra assaltar o carro, rouba-lo e deixar o filho das vítimas do assalto preso no cinto de segurança etc.
Luto Rio.
Pela violência, pelo descompromisso, pela omissão e pela falta de políticas preventivas mais incisivas e severas.