* O Mundo Olhado *

13 fevereiro 2007

Poesia em casa em 2007.

Neste novo ano que se inicia um projeto inovador. Aliado ao Blog O Mundo Olhado, surgirá em formato de BLOG ou SITE o projeto que nem nome definitivo tem ainda. Talvez seja “Poesia Postal” ou “Poesia em Casa”, ou qualquer coisa do gê nero.

A idéia é simples e pretendo que seja barata, mas a proposta é ousada. Nesse mundo agitado e corrido em que vivemos, onde mac temos tempo pra respirar, o projeto visa fazer com que qualquer um que deseje e se inscreva, receba em casa, 2 vezes ao mês, poesias de Carlos Drummond de Andrade e de outros mitos da literatura brasileira.

Para quem se inscrever no blog ou no site, eu mesmo selecionarei e enviarei duas vezes ao mês as poesias. Esse projeto quer que entre um orkut e uma televisão, entre o futebol e a janta, entre a vida normal e a vida normal, a pessoa que receba a carta-poesia dedique 10 minutos para lê-la, 5 pra interpretá-la e que a leve consigo a vida inteira.

A idéia é recente e será aperfeiçoada. Pra quem gostou da idéia e quer dar apoio, eu precisarei. Tenho certeza que, pelo menos dos amigos que me lêem aqui no Mundo, o projeto será muito bem recebido.

‘Culturalizando’ a população.

Mundo Olhado e “Poesia Postal” / “Poesia em Casa”

(Mande sua sugestão para nomes!)

07 fevereiro 2007

Uma tradição chamada O Pequeno Príncipe

Há 7 anos atrás, meu avô me dava um livro; na dedicatória se lia: “...uma leitura que vai dos 8 (oito) até os 80 (oitenta)...” e ainda “...a leitura é um dom de ou para poucos.” Sábias palavras. O nome desse livro era “O Pequeno Príncipe”, um clássico da literatura mundial. De lá pra cá, criei o hábito de lê-lo ao menos uma vez por ano. Em 2007 já cumpri a minha tradição e, mais uma vez, fiquei surpreso com a versatilidade do Pequeno Príncipe, com as múltiplas interpretações possíveis, com o aprendizado para todas as idades que o livro transmite, mais uma vez, me impressionei ao ler esta obra de Saint Exupéry.


Mas desta vez, uma parte em especial me chamou bastante atenção. A parte em que a raposa ensina ao principezinho que na vida nós temos bastante de tudo, podemos observar inúmeras coisas/pessoas iguais, mas as que nós devemos dar real atenção são as que nos cativam. Ao ler esse trecho do livro, eu sentia como se Saint Exupéry estivesse em conexão direta comigo, isso apesar de o mesmo ter falecido a quase seis décadas. O sábio ensinamento da raposa, tão bobo, era exatamente o que eu queria e precisava escutar. À raposa, Saint Exupéry e ao Pequeno, porém gigantesco Príncipe, o meu muito obrigado pelo “conselho” e pela maravilhosa lembrança do trecho lido, e a certeza de que nos veremos mais por esse e pelos próximos anos.

Frisando a sábia frase do meu avô: “...a leitura é um dom de ou para poucos.” Vamos torna-la um hábito universal. Você, caro leitor, há quanto tempo não lê um livro? O que está lendo agora? O quer vai ler amanhã? Quantos você leu por vontade própria?

Leiam, sempre.
Abraços

06 fevereiro 2007

Big Farsa Brasil

Big Farsa Brasil


O reality show da Globo, o Big Brother Brasil, causador de muita polêmica entre as pessoas e provocador dúvidas como as se o programa é válido ou não, se é inútil ou não ou mesmo se ele é real ou não entrou na sua sétima edição revigorado, mas entre as mudanças está a quase certeza da não realidade na escolha dos “brotheres”. A seleção de participantes nesta edição se mostrou ser uma armação muito grande. Já é de outros Big Brhoters que essa falcatrua vem reinando, em uma das últimas edições, a participante Marcela era amiga pessoal de Galvão Bueno, que apesar de ser chato, tem bastante prestígio e diria que até poderes dentro da emissora; em outra versão do reality show, tinham dois modelos da mesma agência que já previamente se conheciam, e por aí vai.
Mas nesta edição, a de número 7, a armação que é o programa sobressai muito mais aos olhos dos telespectadores do que as outras. No começo deste Big Brother 7, o participante Diego, conhecido na casa como Alemão, assumiu em uma festa que não precisou enviar vídeo algum para avaliação nenhuma sequer pra entrar na casa. Mais recentemente, a participante Irislene, conhecida na casa como Siri, ao se deparar com um paredão o qual não a eliminou, foi dar sua declaração no confessionário do porquê deveria permanecer na casa e ... OPS! Acabou soltando: “Eu estou malhando há 1 ano pra entrar na casa bem, deixei de comer lanches na minha faculdade 1 ano, estou me sacrificando...”. Pêra aí, um ano? Como se o período de inscrições abre apenas a alguns poucos meses antes do início do programa? Big Farsa Brasil.
Que o BBB é falso, isso ninguém duvida, que aqueles que estão lá participando não estão por sorte, qualidades ou competências, isso também não, que ele estão por QI (Quem Indique), todos sabemos. Agora, a partir do momento que a Rede Globo e o Multishow veiculam programas menosprezando, ridicularizando e fazendo pouco caso de pessoas comuns que mandaram suas gravações pra lá na esperança sincera de serem convocados pra participarem do programa, aí já vira uma palhaçada das emissoras. Se alguém enviou um vídeo para o programa, não foi na intenção de parecer um babaca em programas como “Nem Big Nem Brother”, foi na intenção de serem possivelmente convocados para o programa, convidados de maneira limpa, sem indicações e sem amizades com Galvão Bueno, Boninho, Bial e outros.